Os vereadores de oposição a atual administração estão aguardando parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) para decidir se pedirão ou não a cassação do mandato do prefeito Alcides Bernal (PP). Embora digam que não se trata de pedido de cassação ainda, os vereadores sinalizam que vão cumprir a lei caso o prefeito tenha cometido improbidade administrativa.

Bernal está autorizado pela Câmara a fazer suplementação de até 5% do orçamento sem pedir, mas não pode fazer remanejamento. A Comissão de Finanças da Câmara entende que Bernal fez remanejamento de R$ 50 milhões. O impasse fez a Comissão de Finanças da Câmara pedir ajuda para o Tribunal de Contas do Estado.

Os vereadores devem se reunir com o presidente do TCE, Cícero de Souza, na terça-feira (21), quando entregarão o relatório de oitivas com os secretários. O presidente da Câmara, vereador Mário César (PMDB), vai nortear o que a Casa vai fazer, já que nunca houve algo assim?”, explicou a presidente da Comissão de Finanças, Grazielle Machado (PR).

“Se houver remanejamento, é improbidade administrativa”, afirmou. Apesar de prometer serenidade, Mário César entrega que a Câmara será rigorosa se for comprovado que o prefeito desrespeitou uma lei. “Não vamos dar um passo maior do que a perna, mas também não seremos omissos nas nossas ações”, garantiu.

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