Sem-terra e assentados promovem 'junho vermelho' em Mato Grosso do Sul e bloquearam sete pontos de três rodovias federais do Estado nesta sexta-feira (28) para reivindicar reforma agrária e mais investimentos nos assentamentos. Já há confirmação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) de congestionamentos de mais de 10 km.

Uma das coordenadoras do movimento no Estado, Tiliana Brunetto, afirma que os pontos previstos são: Vale do Ivinhema, Aquidauana, Nioaque, Dois Irmãos do Buriti, Corguinho.

As interdições reivindicam um pacote de itens entre eles reforma política, reforma agrária, contra impunidade de crimes cometidos contra negros e índios, melhor qualidade de transporte nas cidades e no campo, rápida solução dos problemas dos acampados e assentados, liberdade democrática e dos direitos dos trabalhadores do campo e das cidades.

 

São três pontos na BR-163: na altura do quilômetro 100 em Itaquiraí, do 407 em Nova Alvorada do Sul e do km 630 em São Gabriel do Oeste; a BR-267, na altura do km 7 em Três Lagoas, e do km 302 em Campo Grande (saída para São Paulo) próximo ao Assentamento Estrela; e dois na BR-060, no Km 550 em Nioaque, e na região de Figueira, entre Sidrolândia e Campo Grande.

Um trecho da BR 262, cerca de 17 quilômetros de Campo Grande. Aproximadamente 100 assentados participam do protesto que já criou, no mínimo, três quilômetros de congestionamento nos dois sentidos da rodovia.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, eles negociaram com os assentados para liberar as vias, o que foi aceito, porém, parcialmente. A cada 10 minutos, um sentido da via é liberado. Contudo, em alguns momentos, os manifestantes liberam as duas vias.

 

A área de 2,500 hectares está na Justiça para o processo de desapropriação. Caso algum problema ocorra o dinheiro volta para a União.

 

Congestionamento já passa de 10 km confirmados junto a PRF.

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