Pecuaristas brasileiros estão “ameaçando” suspender a entrega de animais para o abate entre os dias 20 de agosto e 20 de setembro. De acordo com idealizador do movimento o advogado e pecuarista de Dourados Glauco Mascarenhas, 20 anos,   “o movimento quer chamar a atenção para assuntos como a demarcação de terras indígenas e a prorrogação de dívidas, entre outros temas”.

 

O movimento está iniciando a partir de bovinocultores, mas nada impede que pecuaristas senhores de rebanhos de outras espécies também declarem adesão.

 

A indústria da carne está preocupada, temendo o prejuízo econômico em sua cadeia produtiva, segundo alguns presidentes de Sindicatos Rurais do estado, como o de , Marcelo Loureiro de Almeida, a manifestação é deve servir para alertar as autoridades em relação as demarcações, e para que não haja mais conflitos no campo” disse Loureiro. Para o outro presidente Bedson Bezerra de Oliveira, de Anastácio, “esta manifestação veio para mostrar que quem produz tem força e sabe o que faz, não queremos nada além de justiça por nosso direitos” disse o presidente.

 

Alguns economistas alerta para os preços da carne durante o protestos, uma que vez que não terá carne para o consumo interno e externo, e o que tiver será inflacionado.

 

 Um fato sobre isso é que essa é a melhor notícia em muito tempo vinda da pecuária para os veganos e vegetarianos. Um mês de paralisação dos abates vai significar um mês a mais de vida para os animais explorados pelas fazendas e granjas, e as estatísticas bizarras de mortes de animais por minuto nos matadouros brasileiros serão temporariamente bastante reduzidas. Com os animais poupados do assassinato por um mês, não haverá abates, e sem abate não tem carne para a indústria frigorífica. E sem carne para essa indústria, não haverá carne nos freezers dos açougues e supermercados – tanto que o mês de paralisação está sendo chamado de “Semana* da Dependência” -, ou, pelo menos, a oferta reduzida de carne vai fazer seu preço disparar.

 

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