Presos na Operação Lava Jato, se tornaram os corumbaenses mais famosos do país
Está semana o Mato Grosso do Sul, voltou a ocupar os noticiários de todo o país, com a prisão do pecuarista José Carlos Bumlai e do Senador Delcídio Amaral (PT), ambos de Corumbá. Os dois foram presos esta semana por estarem sendo supostamente investigados pela Operação Lava Jato da Policia Federal.
Caso de Bumlai:
O pecuarista José Carlos Bumlai, apontado como amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), utilizou um esquema financeiro semelhante ao usado pelo esquema do mensalão para contrair empréstimos. A afirmação é do procurador Carlos Fernando de Lima. Bumlai foi preso nesta terça-feira (24) em Brasília durante a 21ª fase da Operação Lava Jato. Segundo o procurador, Bumlai contraiu empréstimos junto ao Banco Schahin e as dívidas teriam sido quitadas por meio de operações fraudulentas. As investigações apuram se os empréstimos contraídos por Bumlai tinham como destinatário final o PT.
Caso de Delcídio:
Investigação do Ministério Público Federal apontou que o senador chegou a oferecer uma mesada de R$ 50 mil ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, além de um plano para que o ex-executivo pudesse fugir do país.
Em um áudio apresentado por Bernardo Cerveró (Filho de Nestor Ceveró), mostrou que o objetivo de Delcídio, segundo a Procuradoria, era evitar que Cerveró fizesse delação premiada, dando detalhes à Justiça do envolvimento dele em irregularidades na compra da refinaria de Pasadena, nos EUA.
A prisão de Delcídio, foi ordenada pelo ministro Teori Zavascki, o que levou o caso à 2ª Turma para a análise dos demais ministros. A decisão de confirmar a prisão foi unânime.
Preso desde a última quarta-feira 25, por tentar obstruir a Lava Jato, o Senador da República por Mato Grosso do Sul, Delcidio do Amaral, interrompeu seu depoimento depois de saber do discurso do ex-presidente Lula, em um evento da CUT (Central Única dos Trabalhadores) em São Paulo. Lula declarou que o senador seria um “imbecil”, em relação ao áudio que supostamente incrimina o senador e coloca mais pessoas em evidência.
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