Na primeira reunião da comissão criada para resolver conflitos por terra na região do Buriti, indígenas cobraram, nesta quinta-feira (27), da União uma solução para todos os problemas em Mato Grosso do Sul. Na Fazenda Buriti, em Sidrolândia, um índio morreu e outro foi baleado durante invasões.

 

Para o promotor do MPF (Ministério Público Federal), Emerson Kalif Siqueira, os reflexos podem ser imediatos se o cronograma apresentado pelas autoridades for aceito pelos índios. O presidente da Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), Francisco Maia, também acredita que os índios podem sair o mais rápido possível das terras após o término da reunião.

 

“Todos sabem que o caminho da paz exige renúncia, que é a saída dos índios das áreas ocupadas”, afirma Maia. No último dia 18 deste mês, o juiz Renato Toniasso da 1ª Vara da Justiça Federal em Campo Grande aceitou o pedido de reintegração de posse da área e deu prazo de 10 dias para a Funai (Fundação Nacional dos Índios) retirar os índios da fazenda.

 

A ordem para os índios saírem das terras vence nesta quinta-feira (27), mas em uma assembleia geral de caciques realizada ontem (26), as lideranças decidiram ficar na propriedade e resistir mesmo se houver presença da Polícia Federal no cumprimento da reintegração.

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