Aproximadamente 200 trabalhadores da Usina de Álcool de Sidrolândia, pertencente ao Grupo Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool (CBAA), vieram nesta quarta-feira (12) a Campo Grande protestar pelos 150 dias que trabalharam sem receber. “Desde 1990, o MPT autua a CBAA por problemas, são multas atrás de multas não pagas, ações não cumpridas, realmente problemática”, disse o procurador do Trabalho, Paulo Douglas Almeida de Moraes.

 

Em parceria com o MPT e o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Açúcar e Álcool da região de Rio Brilhante (STIAA), os funcionários entraram com uma ação civil pública contra a empresa para a saída conjunta de mais de 300 pessoas.

 

Envolta em uma dívida que já ultrapassa R$ 1bilhão- com bancos, fisco e funcionários-, a usina já foi denunciada pelo MPT (Ministério Público do Trabalho) há anos, por ilegalidades como atraso de pagamento de salários, jornada de trabalho acima do permitido pela lei e não pagamento das rescisões contratuais e descumprimento de normas de segurança. A dívida com salários chega a R$ 15 milhões.

 

Hoje, eles garantem que a realidade é bem diferente, e apesar das 300 toneladas de cana-de-açúcar existentes na usina, a produção é mínima.

 

Parte dos trabalhadores decidiu, no início do ano, permanecer na empresa, acreditando na promessa de pagamento feita pela usina. Com sede em São José do Rio Preto, o grupo CBAA comprou a usina em 1996. Desde então, os trabalhadores passaram a sofrer com pagamentos. “De oito anos para cá, nós temos sofrido muito”, disse o presidente do (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias na Fabricação de Açúcar e Álcool de Rio Brilhante e região), Oviedo Santos.

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