Frigoríficos aguardam fim do embargo Chinês para retomar abates e compras
Grande parte dos frigoríficos estão fora do mercado do boi gordo, principalmente os exportadores, que aguardam pelo fim do embargo chinês ainda neste mês de março/23.
Segundo apurou a Scot Consultoria, nas regiões paulistas, as indústrias que exportam estão com escalas programadas até o final de março e, por isso, seguem fora das compras de boiadas gordas.
As indústrias que atendem ao mercado interno estão comprando na referência de preço vigente nos últimos dias, com a cotação do boi gordo estável desde 24 de fevereiro, acrescenta a consultoria.
Com isso, no mercado paulista, o boi gordo segue negociado em R$ 277/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 260/@ e R$ 270/@ (preços brutos e a prazo), de acordo com os dados da Scot.
O viés da arroba é altista, observa a S&P Global, porém aumentos mais significativos nas cotações seguem atrelados à possibilidade de ressurgimento da demanda chinesa, já que o consumo doméstico permanece apático.
A S&P Global Commodity Insights verificou que preços da arroba do boi gordo permanecem acomodados nas principais praças pecuárias do País.
Apesar das escalas curtas, diz a consultorias, muitos frigoríficos operam com cerca de 50% a 60% de sua capacidade, atuando apenas com operações pontuais e destinadas ao mercado interno.
Por outro lado, o volume enxuto de animais disponíveis para abate, bem como o cenário propenso a retenção da boiada nas pastagens, deve dar tração nos preços da arroba após a eventual retomada das vendas de carne bovina ao gigante asiático.
Não há ofertas de compra para o “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade).
Na avaliação da relata a S&P Global Commodity Insights, nesta quarta-feira (15/3), o mercado brasileiro do boi gordo deu continuidade nos movimentos contidos de negociações de boiada gorda.
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