Nesta terça-feira (23), a primeira pessoa a ser ouvida na CPI do Calote na Câmara, foi a proprietária da empresa de limpeza Vyga. Segundo os vereadores, ‘estranhamente’ a empresa foi paga no dia do depoimento da proprietária, Márcia Regina Pereira Rorigues.

 

Márcia contou durante depoimento que o dinheiro dos seis meses de pagamento atrasado foi depositado em sua conta e que ela tomou conhecimento disso momentos antes de ir depor na CPI.

A dona da Vyga disse que nunca foi comunicada oficialmente de que não iria receber, apenas informalmente. Márcia declarou que a Vyga tem 6 contratos com a prefeitura sendo 4 na Funesp (Fundação Municipal de Esporte), 1 no Inpcg (Instituto Nacional de Previdência de Campo Grande) e 1 na Funserv (Fundo de Assistência à Saúde do Servidor Municipal ). Ela disse que todas as notas fiscais emitidas foram atestadas pelos representantes locais e não haveria motivo para a prefeitura não pagar. “Fui comunicada que o pagamento ia sair por esses dias e hoje o pagamento está na conta”, disse a empresária.

 

Outra empresa

O proprietário da empresa MDR, Mamed Dib, segundo a ser ouvido hoje pela CPI do Calote, confirmou  que o prefeito Alcides Bernal (PP) só pagaria a dívida de R$ 415 mil à empresa, se ele aceitasse rescindir o contrato, que havia sido estendido até janeiro de 2014.

A empresa MDR era responsável pela distribuição de alimentos “secos” aos Ceinfs (Centro de Educação Infantil) CRAS (Centro de Referência e Assistência Social) e abrigos a idosos. Ela tem contrato com a prefeitura desde 2011 e este foi estendido em janeiro de 2013 por mais um ano.  “Em abril envieil, uma caixa de alimentos ao secretário de administração Ricardo Ballock para comprovar a qualidade, dos produtos oferecidos”.

“Fiquei com 40 funcionários com salários atrasados, e fornecedores requisitando pagamento, um transtorno gerado pela prefeitura”, destacou.

Proposta – Mamed destacou que no dia 1 de maio o prefeito o chamou em seu gabinete e pediu para que ele assinasse oito documentos, entre eles a rescisão do contrato, e que caso não aceitasse, a prefeitura não pagaria a dívida com a empresa.

 

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