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Durante a segunda sessão de oitivas da CPI do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), ocorrida ontem terça-feira, na presença do ex-deputado estadual e produtor rural, Ricardo Bacha e sua esposa Jussimara Bacha, proprietários da fazendo Buriti em Sidrolândia, palco de confrontos entre índios e produtores, depois que os indígenas invadiram a propriedade dele e demais vizinhos da região.

Durante a oitiva, Bacha entregou uma série de documentos e vídeos que considera indícios de que o Cimi articulou as invasões à fazenda Buriti, cuja reintegração de posse, em maio de 2013, culminou no assassinato do indígena Oziel Gabriel, de 35 anos. O ruralista também fez coro ao depoimento da esposa, que alegou que antes da criação do Cimi os ruralistas viviam em plena harmonia com os indígenas da região.

Para a presidente da Comissão a deoutada Mara Caseiro há fortes indícios de incitação e financiamento de invasões de propriedades particulares no Estado por parte do Cimi, desde o ano de 1998. Ricardo Bacha e Jucimara são proprietários de uma fazenda em Sidrolândia, que teve a sede incendiada durante invasão em maio de 2013.á fortes indícios de incitação e financiamento de invasões de propriedades particulares no Estado por parte do Cimi, desde o ano de 1998. Ricardo Bacha e Jucimara são proprietários de uma fazenda em Sidrolândia, que teve a sede incendiada durante invasão em maio de 2013.

Bacha foi duramente criticado pelo ex-colega, e integrante da Comissão o deputado Pedro Kemp (PT),  que vem se desgastando com os outros colegas em relação as invasões de terras, Kemp, durante a oitiva solicitou provas e demais documentos devido as declarações do ex-deputado, que respondeu,  “É claro que a CPI quer levantar um fato, mas o Cimi não vai fornecer um atestado de incompetência. Mas estou convicto de que há fortes indícios dessa articulação. Não tenho nenhum papel assinado, mas o entendimento é natural”, disse o produtor que está sendo lesado.

Os trabalhos da CPI continuam hoje e serão ouvidos os integrantes indígenas da aldeia Buriti, são os mesmo que vem participando com frequência dos movimentos na casa de Leis, e que tem os transportes pagos pelo deputado Pedro Kemp, como descreveu o indígena Antônio que também  é integrante da aldeia.

Redação - Foto Wagner Guimarães