Mato Grosso do Sul a cada dia diversifica suas atividades econômicas, a produção de
carvão vegetal é mais uma delas. Nosso Estado é o segundo maior produtor no
Brasil. Um setor que gera mais de 25 mil empregos, entre diretos e indiretos, arrecada
cerca de R$ 60 milhões em impostos e representa 5% do PIB Estadual.


Mas afinal, o que é carvão vegetal? A maioria da população não sabe o que é e ainda
tem uma visão distorcida. Desmistificar esta imagem é um dos propósitos do
Sindicato Indústrias e Produtores de Carvão Vegetal de Mato Grosso do Sul, o
Sindicarv.


carvão vegetal é utilizado em setores tão diversos, como na indústria química,
farmacêutica, construção civil, e na produção do ferro gusa e aço. Na produção de ferro gusa,
o carvão cumpre duas funções: como combustível para gerar o calor necessário à
operação do alto-forno da siderúrgica e como agente químico para retirar o
oxigênio durante o processo. 


Segundo Marcos José Brito, presidente do Sindicarv, o Brasil é o único que utiliza o
carvão vegetal para produzir ferro gusa e consequentemente o aço. “Essa prática
nos diferencia no mundo, pois o carvão vegetal não é tóxico como o carvão
mineral. Mato Grosso do Sul é o segundo maior produtor,só perde para Minas
Gerais”, afirma o presidente.



 

Com capacidade instalada de 200 mil metros cúbicos por mês, a produção atual é de
140 mil metros cúbicos por mês de carvão vegetal. Segundo o sindicato, 85% da
produção atende as siderúrgicas, 7% o consumo doméstico (churrascarias etc) e o
restante as indústrias químicas, farmacêutica, construção civil, indústria
bélica, entre outras.

 

Hoje temos cerca de 250 filiados que movimentam aproximadamente R$ 750 milhões no Estado,
conta Brito.

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