Em dia histórico na capital sul-mato-grossense , a Câmara de Campo Grande cassa o mandato do prefeito Alcides Bernal, com 23 votos a favor de cassação e 6 contra.

 

O primeiro crime, que foi a contratação emergencial da Salute para o fornecimento de merenda por R$ 4,7 milhões, os vereadores votaram pela cassação do mandato do prefeito.

 

Os vereadores do PMDB, Mario Cesar Oliveira, presidente do legislativo, Edil Albuquerque, Vanderlei Cabeludo, Paulo Siufi e Carla Stephanini, votaram sim. A vereadora Luiza Ribeiro foi mais expansiva na declaração de voto. O líder do prefeito, o vereador Alex do PT,  fez o discurso mais emocionado e voltou a clamar que lutará até onde puder pela manutenção do mandato do prefeito.

A bancada do PTdoB (Flávio César, Eduardo Romero e Otávio Trad) votou unida pela cassação.

Já a bancada do partido do prefeito, do PP, votou dividida. Cazuza, fiel escudeiro, votou contra. A bancada do PR, formada por Jamal Salem e Grazielle Machado, também votou unidade pela cassação do prefeito.


O Gilmar da Cruz (PRB) surpreendeu e votou pela cassação. “Vou seguir a consciência do povo e do meu trabalho”, afirmou. Juliana Zorzo (PSC) lamentou os xingamentos e votou a favor da cassação do prefeito, apesar do partido ter indicado o suplente de senador, Pedro Chaves, para assumir a Secretaria Municipal de Governo. Relator da CPI do Calote, o vereador Elizeu Dionízio (SDD) afirmou que votou a favor da cassação do prefeito da Capital "com muita tristeza". 

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