As vendas de sêmen de gado de corte no mercado brasileiro alcançaram 11,26 milhões de doses no acumulado de janeiro a setembro deste ano, um crescimento de 42% sobre o resultado obtido em igual período de 2019, de 7,92 milhões de doses, informou nesta quarta-feira o relatório da Associação Brasileira de Inseminação Artificial/Cepea-Esalq/USP. Na comparação com o volume computado no período de janeiro a setembro de 2018 (6,41 milhões de doses), o avanço este ano foi de 75%.

No leite, a comercialização interna atingiu 3,97 milhões de doses no acumulado de janeiro a setembro de 2020, acréscimo de 13% sobre (3,52 milhões de doses) o volume verificado em igual intervalo do ano anterior e aumento de 20% na comparação com o resultado obtido nos primeiros nove meses de 2018 (de 3,29 milhões de doses).

No total, considerando corte e leite, o comércio de sêmen no Brasil totalizou 17,63 milhões de doses até setembro, com elevação de 28% sobre o volume alcançado no mesmo período de 2019, de 13,73 milhões de doses, de acordo com a Asbia.

No relatório da entidade destaque ainda para o crescimento das importações de sêmen de corte este ano. Entre janeiro a setembro, as compras externas do material genético totalizaram 4,97 milhões de doses, um aumento de 37% sobre as importações registradas em igual período de 2019, de 3,62 milhões de doses.

No setor de leite, as compras internacionais de sêmen também subiram, embora de maneira bem mais moderada. Nos primeiros nove meses deste ano, foram importadas 2,82 milhões de doses, com crescimento de 6,4% sobre as 2,65 milhões de doses registradas no mesmo período do ano passado.


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