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Os criadores de equinos, muares e asininos, que fazem o transporte de seus animais dentro do Mato Grosso do Sul, com a finalidade de levar para feiras, leilões, exposições ou atividades esportivas, tem até o início de outubro para se adequarem e vacinarem seus rebanhos. A exigência da vacinação para a aquisição da Guia de Trânsito Animal (e-GTA / GTA manual) passa a ser obrigatória em todo o estado, adequando as normas de prevenção contra a doença.

A Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal (Iagro) informa que o trânsito interestadual de equídeos com destino a aglomerações no estado do Mato Grosso do Sul, somente será permitido se acompanhado do atestado de vacinação, juntamente com a e-GTA / GTA manual e demais exames obrigatórios.

A previsão é de que existam cerca de 437 mil animais em todo o estado. Apesar da doença não ser prejudicial para a saúde do homem, nos animais ela pode causar complicações como a pneumonia, provocando debilidade a longo prazo e a morte, especialmente em potros. “A doença pode causar febre e tosse seca severa seguida por uma descarga nasal. Depressão, perda de apetite e fraqueza são frequentemente observadas. Os sinais clínicos geralmente diminuem dentro de alguns dias, mas complicações devido a infecções secundárias são comuns. Enquanto a maioria dos animais se recupera em duas semanas, a tosse pode continuar por mais tempo e pode levar até seis meses para alguns cavalos recuperar a capacidade total”, disse a fiscal estadual agropecuária da Iagro, Kelly Noda Gonçalves.

A vacina deverá ser aplicada anualmente e o atestado de vacinação contra Influenza Equina deverá estar preenchido com os dados e a resenha do equídeo, além de constar a vacina (laboratório/marca) utilizada com seu respectivo número do lote/partida e data de validade, o número da nota fiscal do produto, a data da vacinação e a assinatura e carimbo do médico veterinário devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV).