O mercado da soja segue caminhando de lado na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (30). À espera da conclusão do plantio no Brasil - o mais atrasado em 14 anos, de olho no início da safra da Argentina e frente às irregularidades do clima na América do Sul, os traders já conhecem o atual cenário de fundamentos e aguardam novas notícias a partir de agora. 

Assim, por volta de 7h40 (horário de Brasília), os futuros da oleaginosa cediam de 0,25 a 0,75 ponto, levando o janeiro a US$ 13,46 e o maio - referência para a safra brasileira - a US$ 13,78 por bushel. Segundo Vlamir Brandalizze, consultor de mercado da Brandalizze Consulting, os preços da oleaginosa na CBOT têm atuado entre US$ 13,00 e US$ 14,00 por bushel, apostando em uma safra 2023/24 no Brasil ficando entre 150 e 155 milhões de toneladas. 

"Se colhermos menos de 150 milhões, os preços podem furar os US$ 14,00 em algum momento", diz, reforçando que, porém, ainda é cedo para se saber realmente qual será o real tamanho da nova oferta nacional. Há vídeos que circulam na internet apontando o início da colheita em Ipiranga do Norte, no Mato Grosso, para os produtores que tiveram o fim do vazio sanitário autorizado em 1º de setembro.

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