Com a reformulação do Subprograma de Apoio a Criação de Bovinos de Qualidade e Conformidade do Governo do Estado, o Precoce MS, o Governo do Estado promoveu um novo modelo estrutural que engloba toda a cadeia produtiva do setor e garante mais qualidade da carne que chega até o consumidor. Implantado em abril deste ano, o projeto previa um abate de mais de 80 mil cabeças até dezembro, mas a meta foi ultrapassada e o número de animais enviados para os frigoríficos atingiu o patamar de 100 mil abatimentos.

Os números de cabeças de gado apresentados pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul é resultado de ações que ampliaram o programa e proporcionaram melhor condição para o criador entregar animais com uma estrutura de maior qualidade.

Dos 116.977 animais abatidos, conforme a Semagro, 100.923 (85,8%) foram enquadrados nos critérios do programa, revertendo um total de R$ 5.290.648,20 em incentivo para os produtores e arrecadação de R$ 351.998,27 em forma de taxa de coordenação para a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro).

Com novas exigências, o credenciamento de pessoal e de unidades abatedoras foi fundamental para a instalação do programa. Em Mato Grosso do Sul, cinco frigoríficos foram credenciados, sendo duas unidades na capital, uma unidade em Naviraí, uma no município de Bataguassu e outra em Rochedo. Encontra-se em processo de credenciamento e análise documental sete empresas de seis municípios diferentes. Além disso, 646 propriedades rurais já tiveram seu cadastro aprovado, e outras 69 encontram-se em processo de aprovação.

Equipes da Coordenadoria de Pecuária da Superintendência de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar da Semagro, e do Ministério da Agricultura e Abastecimento (MAPA), habilitaram 406 profissionais responsáveis técnicos, em 17 edições do curso.

Para responder pela classificação e tipificação das carcaças bovinas, estão credenciadas três empresas independentes, a Centro Oeste Ltda ME, a G Fontolan ME e a Pantanal Certificadora.

“O que buscamos com a reformulação foi oferecer maior celeridade e segurança ao processo. Mato Grosso do Sul tem hoje um dos programas mais eficientes e modernos do País, totalmente informatizado e em consonância com a realidade e exigências do mercado atual”, explicou o secretário da Semagro, Jaime Verruck.

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