Protestos e nervos a flor da pele marcaram sessão desta teça na câmara
A sessão desta terça-feira na câmara municipal de Campo Grande foi tumultuada e cheia de acusações e desabafos contra o prefeito Alcides Bernal (PP), o vereador Paulo Siufi (PMDB), ressaltou uma entrevista veiculada em jornal diário nesta manhã na Capital, onde diz que o prefeito Alcides Bernal, faz pouco caso da saúde, segundo o vereador Siufi a prefeitura de Campo Grande terá de devolver mais de R$ 1 mi, ao governo do Estado, “este recurso deveria ser aplicado no Hospital do Trauma, e não foi pois lá continua a mesma coisa” disse o vereador. Siufi também destacou a falta de equipamentos nos postos de saúdes.
Durante a fala do vereador Paulo Siufi, cerca de 60 moradores dos bairros Coophatrabalho, Cidade de Deus e Mata do Jacinto realizam, na manhã desta terça-feira (24), um protesto para defender o prefeito da Capital, Alcides Bernal (PP), de um possível “golpe político”. Ao contrário do último ato, que teve a promessa de casa própria em troca do apoio, eles garantem estar Câmara Municipal por vontade própria.
Já a vereadora Grazielle Machado (PR) se exaltou além do imaginado pelos colegas jogando o orçamento enviado pelo prefeito Alcides Bernal (PP) no chão e dizendo “que estes documentos só servem pra acender fogueira, não somo otários”, disse ela, se referindo ao orçamento 2014 apresentado pela prefeitura, sendo que alguns números não batem.
“Eles [prefeitos e secretários] estão tentando de uma forma mal intencionada e suspeita enganar o povo e a câmara, mais nós não seremos enganados” salientou a vereadora.
A parlamentar apontou que há problemas, por exemplo, de natureza da despesa e no quadro de detalhamento. “Há omissão e isso é crime. O prefeito pode não ter tido a intenção, mas de boas intenções o inferno está cheio”, esbravejou a vereadora.
Além disso, Grazielle citou que a reserva de contingência de R$ 3 milhões deveria estar livre, sendo que na proposta a dotação estaria direcionada à Secretaria Educação. No anexo 8 diz que há R$ 2,9 milhões e no anexo 7 diz que é R$ 1,8 milhão. Se há erros tem que ser corrigido e não se pode colocar a carroça em frente aos bois”, disse o líder do prefeito na Casa, Alex do PT.
Em resposta, Grazielle afirmou que os vereadores vão corrigir a proposta, mesmo que seja via lei. Chiquinho Telles (PSD) alfinetou que “se no papel já deu erro, imagina embaixo do tapete quanto erro não tem”, afirmou.
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