O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, se encontrou com o diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério das Minas e Energia, Miguel Ivan Lacerda, na última quarta-feira (17), na sede da Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul), onde foi apresentado ao Programa RenovaBio.

 

Lançado em fevereiro pelo governo federal, a sociedade brasileira pode contribuir com indicações e melhorias para formalizar um conjunto de ações que visam aumentar a produção de biocombustíveis e, ao mesmo tempo, reduzir o consumo de combustíveis de origem fóssil (como a gasolina), diminuindo também a emissão de gases poluentes na atmosfera. O projeto agora segue para a Câmara Federal para ser discutido e virar lei.

 

“O Programa tem um cunho extremamente econômico sob o ponto de vista da capacidade de geração de empregos, inovador sob o ponto de vista ambiental, e está estritamente ligado aos compromissos brasileiros com o COP21. É o primeiro projeto nacional que visa o cumprimento de metas em relação à emissão de CO2”, destacou Verruck.

 

Construído em parceria com o setor sucroalcooleiro, o programa visa ampliar as oportunidades de trabalho, cumprindo com os compromissos firmados com a organização das Nações Unidas (ONU) durante a COP21. “Uma política pública só é importante se gera emprego, se traz ganho à sociedade. O RenovaBio acrescenta o valor que a produção de energia, a partir de uma biomassa, gera à sociedade. Tem esses predicados”, disse Lacerda..

 

Para o diretor do Biosul, Roberto Holanda, o Programa traz um sopro de esperanças ao setor. “O nosso setor viveu e vive uma crise muito séria por falta de políticas públicas ou por políticas inadequadas. O RenovaBio é um novo horizonte que vai incentivar o uso de biocombustíveis no Brasil aproveitando as características positivas, de geração de emprego, descentralização do desenvolvimento, geração de tecnologia nacional e a construção de uma sociedade ambientalmente correta”, afirmou.

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