Arroba do boi ultrapassa R$ 325 em São Paulo e se aproxima de R$ 320 em demais praças. O mercado físico do boi gordo apresenta continuidade do movimento de alta, com perspectiva por novos reajustes no curto prazo. Segundo a Agrifatto o mercado físico do boi gordo as valorizações continuam por todo o país.

O volume de animais negociados tem sido insuficiente para alongar as programações de abate, que permanecem atendendo 5 dias úteis. Diante disso, o Tocantins apresentou valorização de 1,32% no comparativo diário, com o boi gordo se estabelecendo em R$ 299,30/@ . Na B3, as oscilações foram mistas, com destaque para o contrato com vencimento em nov/24, que registrou um acréscimo de 1,22%, situando-se em R$ 328,95/@.

De acordo com o analista da consultoria Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a situação das escalas de abate ainda é alarmante para a indústria frigorífica, que segue na pior posição da atual temporada (entre quatro e seis dias úteis na média nacional).

“As indústrias exportadoras atuam de maneira contundente no mercado, uma vez que a demanda por exportação permanece superaquecida, com o Brasil muito bem posicionado no mercado global”.

Segundo ele, os frigoríficos que atuam no mercado interno seguem tentando repassar os reajustes da arroba do boi gordo para a carne no atacado, com intensa alta dos preços da carne no atacado no decorrer da semana. No mês que se encerrou (out/24) a carcaça do boi castrado no atacado paulista apresentou um avanço de 15,02%, e com isso estabeleceu-se em R$ 19,94/kg.

Além disso, todos os cortes bovinos registraram um bom desempenho, o destaque foi para dianteiro bovino com acréscimo de 16,48%, ficando cotado a R$ 17,21/kg, em seguida a ponta de agulha anotou uma alta de 14,43% e ficou cotada a R$ 16,85/kg, por fim, o traseiro bovino indicou valorização de 13,92% e ficou precificada em R$ 22,81/kg.






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