As cotações do boi gordo mostram alta moderada. A dificuldade de composição das escalas de abate, aliada à demanda internacional aquecida, mantém os valores da arroba sustentados. No entanto, desafios no mercado interno acendem um alerta.

O mercado do boi gordo vive um momento complexo: enquanto os preços apresentam viés de alta, o cenário doméstico levanta preocupações entre pecuaristas. A dificuldade de composição das escalas de abate, aliada à demanda internacional aquecida, mantém os valores da arroba sustentados. No entanto, desafios no mercado interno acendem um alerta.

Segundo o consultor de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere pela continuidade deste movimento no curto prazo. “Isso porque as indústrias ainda encontram dificuldade na composição de suas escalas de abate, que hoje atendem entre cinco e seis dias úteis na média nacional”.

Cotações do boi gordo mostram alta moderada

De acordo com dados de mercado desta quinta-feira (16/1), os preços da arroba do boi gordo registraram elevações pontuais em diversas regiões:

  • São Paulo: R$ 333,08 (alta de R$ 0,33 em relação ao dia anterior);
  • Minas Gerais: R$ 319,71 (estável);
  • Goiás: R$ 323,04 (alta de R$ 1,61);
  • Mato Grosso do Sul: R$ 325,57 (alta de R$ 0,68);
  • Mato Grosso: R$ 317,70 (alta de R$ 1,48).

O diferencial de preço entre o “boi-China” e o animal comum é notável. Em São Paulo, o boi destinado à exportação, abatido mais jovem e com até 30 meses de idade, atingiu R$ 330/@, superando em R$ 5/@ o gado comum.




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