A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) apresentou nesta semana um relatório inédito que aponta a redução em 59% no volume de água consumido no Porto de Paranaguá. O levantamento foi divulgado para marcar o Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março.

Em março de 2014, os 49 locais onde existem saídas de água no Porto geravam consumo de 18.501 mil metros cúbicos de água, equivalentes ao valor de R$484.065.

Após a adoção de ações de contenção feitas pela diretoria da Appa o volume de água consumida caiu para 7.613 mil metros cúbicos de água, o equivalente a R$217.875 mil, pagos neste mês de março.

Os gastos com a fatura caíram 55%, uma economia de R$2,4 milhões por ano. “Fizemos nossa parte, já que cuidar da água é um desafio para os administradores públicos e para a sociedade”, diz o diretor-presidente da Appa, Luiz Henrique Dividino.


MEDIDAS - Além das ações de conscientização dos funcionários e usuários do Porto, as obras de modernização, reforço e aprofundamento do cais também contribuirão para reduzir ainda mais o volume da água gasto diariamente.


“Vamos instalar uma nova rede hidráulica, mais moderna, que evita vazamentos e prevê a economia de água. A atual rede foi construída há mais de 40 anos”, relata o diretor de Engenharia e Manutenção da Appa, Paulo Dalmaz.


Um projeto de reformulação de todos os pontos de hidrante instalados na faixa portuária também está incluído na reforma do cais.

Um sistema de captação de água da chuva é outra novidade que integra o novo projeto hidráulico do Porto de Paranaguá. O primeiro local a receber o sistema será o Silo Público e a instalação será coordenada pela Diretoria de Meio Ambiente da Appa.


Toda a água da chuva captada será reutilizada em lavagem de equipamentos, das ruas e das áreas externas do cais do Porto.


De acordo com o diretor de Meio Ambiente da Appa, Marco Aurélio Ziliotto, o programa está baseado em três pilares que incluem a racionalização do consumo de água, o monitoramento da qualidade e o reuso da água e a sua utilização para ações de limpeza. “Tudo isso está ligado ao mote da educação para sustentabilidade, que cerca todos os nossos programas”, mencionou Ziliotto.

 

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