Infelizmente, o que era para se tornar uma “resolução” de um problema que se arrasta a décadas, a padronização no toalete das carcaças bovinas nos frigoríficos, pode se tornar mais uma dor de cabeça e, consequentemente, um prejuízo “regulamentado” para os pecuaristas do Brasil. Em resumo, além do MAPA não fazer cumprir o conceito de carcaça vigente no Brasil (artigo 277 do Decreto 9.013 de 2017), agora quer aprovar uma Portaria Ministerial que trará ainda mais insegurança jurídica para o Pecuarista. 

Entidades representativas de pecuaristas pressionam o governo federal por ajustes nas normas – a muito tempo que essa “guerra” é disputado entre a classe produtora e as indústrias – propostas para a chamada toalete de carcaças bovinas – procedimento de limpeza do animal realizado nos frigoríficos, com a remoção de partes, antes da pesagem.

A questão é de urgência e merece a atenção de toda a classe dos pecuaristas brasileiros, já que a nova Portaria poderá trazer um grande risco e prejuízo para aqueles que entregam seus animais para os frigoríficos. Ainda em análise, contando com 159 artigos, o texto da nova portaria, porém, não especifica as partes que podem ser removidas da carcaça e o procedimento acaba ficando a critério de cada frigorífico. Em resumo, mais uma vez será a indústria a determinar “tamanho do corte no rendimento”.

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