A Argentina e o Uruguai são os problemas da cadeia leiteira do Brasil, vários derivados do leite são importados diariamente desses países. O leite em pó em especial representou grande investimento no início de 2012. Esses países ignoram os acordos firmados com o Brasil que limitam a quantidade de produtos comercializados.

 

De acordo com Presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini Filho, "o produto que é considerado carro chefe é a mussarela, que aqui no estado tem o custo de R$ 9,20 sendo que a importado chega no estado por R$ 7,10, por isso queremos uma revisão nas taxas de importação uma vez que os mesmos produtos são produzidos no estado, e a outra questão é a forma de tributação estadual" disse o presidente.

 

Por conta disso os produtores de leite de cooperativas de Mato Grosso do Sul estão se mobilizando e fizeram um abaixo-assinado reivindicando medidas contra essas importações. No dia 10 de agosto, durante a reunião do Conseleite, eles farão um manifesto.

 

 

Outro agravante na cadeia leiteira é a queda do consumo. Desde 2010 o saldo é negativo na balança comercial do mercado de lácteos, e todo o consumo estava crescendo cerca de 4% ao ano, mas em 2012 a queda é visível.

 

 

Com isso, o preço do leite em todo o País vem caindo. “As importações dos países do Mercosul estão inviabilizando a produção de leite e derivados”, afirma Hernandes Ortiz, presidente da Coopavil- Cooperativa Agroindustrial do Vale do Ivinhema.

 

 

A produção leiteira de MS está concentrada na agricultura familiar, conforme conta Ortiz. Cerca de 60% da produção de leite vem da agricultura familiar. “Não podemos abandonar o produtor de leite, que a cada dia sofre mais com o preço do produto. A concorrência com esses produtores além de ser desleal, ainda tira empregos e renda do brasileiro”, afirma.

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