O novo Anel Viário na BR-163 entre a saída para São Paulo e a saída para Cuiabá precisa de um grande investimento e, caso fosse inserido na negociação com a CCR MSVia, o valor do pedágio poderia ser afetado, assim como outras obras que estarão previstas. 

"O Anel [Viário] é um estudo maior, que precisa que a prefeitura e a bancada federal viabilizem recursos do governo federal para fazê-lo. Se ele fosse colocado no contrato, acabaria interferindo na tarifa e só daqui a três ou cinco anos é que veríamos algum investimento na rodovia. Mas essas duplicações na rodovia na entrada da cidade já atendem à demanda tranquilamente. Segundo os dados que temos de contagem de veículos, isso já seria suficiente pelos próximos anos", afirmou Peluffo. 

O pleito para a implantação do novo Anel Viário de 37,8 km, ligando as saídas para São Paulo e para Cuiabá, é dos moradores dos condomínios de luxo Alphaville e Dhama, da maioria dos vereadores da Capital e do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS). 

O atual traçado do Anel Viário, com aproximadamente 25 km, começa na saída para São Paulo, contorna as Moreninhas, o Jardim Itamaracá, o Parque dos Poderes e condomínios fechados e termina em uma rotatória perto do Jardim Colúmbia.

 

CONTRATO

 

Atualmente, a BR-163 tem 150 km com pistas duplicadas, dos 845 km totais de concessão, que vão da divisa de Rondonópolis (MT) com Sonora até a fronteira de Mundo Novo com Guaíra (PR). 

Com os 190 km de duplicação prometidos pelo novo contrato, a rodovia passará a ter 40,2% de sua extensão com quatro pistas, duas em cada direção. O valor é maior que a proposta inicial feita pelo governo federal e divulgada pela Seilog, que previa 68 km de novas pistas. 

Além disso, o contrato ainda prevê 170 km de terceiras faixas, 8 km de marginais e 9 km de contornos. 

O contrato inicial, assinado em 2014 entre a CCR MSVia e o governo federal, no entanto, previa a duplicação de 100% da rodovia.

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