Hoje, 25% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro vêm da cadeia de toda a agropecuária nacional (que engloba agropecuária, agroindústria, insumos, distribuição e outros serviços).

Nos últimos anos, a agropecuária e sua cadeia têm transformado a cultura e as cidades no Brasil, com a elevação da renda e diminuição da desigualdade nos principais estados agrícolas. Estudo apresentado pela FGV Social demonstra que a renda média per capita do trabalho no setor agropecuário, no Centro-Oeste, por exemplo, é a maior do país.

Em relação à desigualdade, o índice de Gini (de 0 a 1; quanto menor, melhor), apontou o Centro-Oeste como a segunda região menos desigual (0,57), só atrás da região Sul (0,54), também com protagonismo na produção agrícola há muitas décadas. Ambos estão melhores que Sudeste (0,59), mais rico, Norte (0,61) e Nordeste (0,67). 

Lupion considera o resultado fruto de anos de empenho e dedicação de todo o setor e cobra que o agro seja visto com a grandeza que representa para o país. “Somos 1/3 do PIB, mais de 30% dos empregos do nosso país, 52% da nossa balança comercial”.

Vice-presidente da FPA no Senado, o senador Zequinha Marinho (PL-PA), destaca que defender o agro é defender o Brasil. “No Senado, temos uma frente de batalha que não é tão fácil, mas aos poucos vamos conseguindo convencer a respeito da importância em destravar os gargalos”.

No último Censo do IBGE, o Centro-Oeste voltou a ser destaque, com aumento populacional de 1,23%, seguido da região Norte do país, que cresceu 0,75% – áreas com forte produção agrícola -, e que apresentaram crescimento no número de habitantes maior do que a média nacional (0,52%).

O agronegócio emprega diretamente 18 milhões de pessoas – 20% dos brasileiros. Para a senadora Tereza Cristina (PP-MS), o último Censo do IBGE indicou que a pujança do agronegócio não é algo conjuntural e consolidou-se na última década, sobretudo no Centro-Oeste, que registrou crescimento populacional acima da média, além de cidades com alta renda per capita.

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