Ferrovia: traçado priorizou custo, prazo de execução, gestão e demanda
Depois da definição dos pontos obrigatórios do traçado, que são Estrela D´Oeste e Panorama (SP) e Dourados (MS), e ainda o ponto final da ferrovia, que é o eixo da ferrovia projetada Maracaju-Guaíra (antiga Ferroeste), a sudoeste da cidade de Dourados (região do Posto da Capela, passando nas proximidades do Distrito Industrial), a principal questão foi a travessia do Rio Paraná. Aparecida do Taboado, Três Lagoas e Brasilândia eram as opções.
O traçado tem início na ferrovia existente EF-364, próximo aos municípios de Estrela D’Oeste e Fernandópolis. A partir de Estrela D’Oeste e Panorama foram consideradas três alternativas. A alternativa 2 (Estrela D’Oeste /SP – Panorama/SP), que foi a escolhida, cruza o Rio em Paulicéia. A alternativa 3 (Estrela D’Oeste/SP – Aparecida do Taboado/MS – Panorama/SP), tomaria o rumo mais para o norte, cruzando o rio em Aparecida do Taboado e de lá descendo a Brasilândia.
Na sequência, segue margeando o Rio Paraná até o município de Paulicéia, onde vira sentido Mato Grosso do Sul, transpondo o rio Paraná, chegando em Brasilândia.
No trecho Panorama a Dourados foram igualmente três alternativas. Em sequência, desenvolve-se paralelo ao leito do rio Anhanduí até a localidade de Recreio, guinando-se para a direção sul.
A alternativa 4.3 (Córrego da Aldeia), que foi a escolhida, parte de Brasilândia para Bataguassu, e após o rio Pardo, acompanha o rio Anhanduí até o cruzamento do córrego da Aldeia. A partir daí, guina na direção sul, subindo o vale desse córrego até alcançar o divisor das bacias dos rios Pardo e Paraná. Transpõe a BR-267na região do ribeirão São Bento e inicia a descida do divisor para a transposição do rio Ivinhema. Segue pela margem direita do rio Brilhante até as proximidades de Porto Vilma, onde cruza o rio Dourados, acompanhando o divisor dos rios Dourados e Brilhante até seu ponto final, no encontro com o eixo da ferrovia projetada Maracaju-Guaíra, a sudoeste de Dourados.
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