Investimentos e desenvolvimento do setor, essa realidade vem mudando.  Na última pesquisa divulgada sobre o trabalho escravo, a indústria do carvão ficou em último lugar no rancking, ficando apenas com 10% de toda a mão de obra escrava no Brasil, ganhando disparadamente dos outros setores como construção civil, líder, com 242 pessoas libertadas, em segundo lugar pecuária (no desmatamento e formação e manutenção de pastos) em terceiro lugar com 17%, ainda na zona rural, as lavouras de cana-de-açúcar, soja, algodão, milho, café e reflorestamento. Por último com apenas 24 pessoas (apenas 10%) em todo o Brasil, o carvão
vegetal.


O SindiCARV- Sindicato das Indústrias e Produtores de Carvão Vegetal de Mato Grosso do Sul recebe esta notícia com bastante alegria, pois vê os resultados do seu trabalho.


O Presidente do Sindicato, Marcos Brito disse que esse índice conquistado pelo setor do carvão é o melhor indicador de que o setor vem investindo fortemente para erradicar de vez esse tipo de mão de obra no Estado. “Ficamos felizes e nossa meta é levar esse índice para o patamar zero, para isso teremos a partir de 2013 o Projeto Carvão Vegetal Cidadão como uma ferramenta forte e eficaz".


Em janeiro, o lançamento do “Projeto Carvão Vegetal Cidadão”, marcará o início de uma transformação que, ao final de três ou quatro anos, colocará o setor produtivo em outro patamar.

 

“O projeto é fundamental para promover melhorias. Irá consolidar a qualificação do  trabalhador na indústria do carvão preparando o Estado para entrar no estágio da produção do aço. Se estamos melhorando o índice tecnológico do setor, a mão de obra também
precisa ser qualificada”, diz Marcos Brito, presidente do SindiCARV.


A organização e estruturação do setor em Mato Grosso do Sul começou em 2008 com a criação do SindiCARV. Ao assumir a presidência do sindicato, Brito (em segundo mandato) se reuniu com as siderúrgicas e explicou seus planos para melhorar o nível e a qualidade da produção. O presidente disse que o sindicato iria investir no setor, na qualificação dos trabalhadores e que as próprias siderúrgicas seriam beneficiadas. “Expliquei que na hora em que tiver o filiado produzindo cem por cento de forma ambiental legal, com total segurança do trabalhador, e com o produto certificado, o trabalho teria que ser valorizado com o pagamento de um melhor preço pelo produto”.

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