Após o Fantástico mostrar em rede nacional o escalo  descoberto em Campo Grande-MS, a vereadora Luiza Ribeira e mais outros cinco vereadores querem CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) urgente. Para a vereadora a CPI não saiu de conversa pois a maioria que formam liderança na câmara municipal não apoiaram a instalação da comissão.  

 

Entenda o caso

Os dirigentes do Hospital do Câncer e do Hospital Universitário em Campo Grande (MS) são acusados de montar um esquema para cobrar sessões de quimioterapia de paciente mortos e por tratamento nunca realizados.


As irregularidades foram descobertas por investigações da Polícia Federal com o Ministério Público e a Controladoria-Geral da União na capital do Estado.

Na ocasião, João Carlos Dorsa Vieira Pontes era diretor do Hospital Universitário, e Adalberto Siufi, do Hospital do Câncer.

Segundo a Controladoria, a clínica de Siufi recebeu quase metade do que o Hospital do Câncer gastou entre 2008 e 2011, R$ 11 milhões.

Uma auditoria feita pelo Ministério da Saúde também revelou que o hospital cobrava por mais sessões do que as que foram feitas.

Em nota, o MEC (Ministério da Educação), responsável pelo Hospital Universitário, diz que a transferência da radioterapia para a clínica foi decidida pela Comissão Intergestores Bipartite do Mato Grosso do Sul, que reúne a secretaria estadual e as secretarias municipais de saúde do Estado.

Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal mostram a farmacêutica Renata Buerale e a administradora do Hospital do Câncer, Betina Siufi, filha de Adalberto Siufi, conversando sobre a troca de medicamentos.

O médico também falou sobre supostas intervenções do governador do Estado, André Puccinelli, nas investigações.
Na última terça (30), o setor de radioterapia do Hospital Universitário voltou a funcionar.

 

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