Denunciante vira réu em investigação sobre sonegação fiscal no Estado
O dono da empresa Braz Peli, curtume localizado em Campo Grande (MS), José Alberto Miri Berger, teve os bens bloqueados pelo juiz Carlos Alberto Garcete de Oliveira, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da capital. O montante chega a R$ 12 milhões. A justiça determinou também a quebra do sigilo telefônico, fiscal e bancário do empresário, da esposa, a vereadora Mirela Barbosa Rigoti Berger, do contador Cícero Paulo Nascimento da Silva, e da empresa, entre os dias 1 de janeiro de 2010 e 3 de junho deste ano. As investigações são conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Defraudações, Falsificações, Falimentares e Fazendários (Dedfaz) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
De acordo com o processo, no dia 19 de julho, os investigadores cumpriram mandado de busca e apreensão na casa e nas empresas de Berger.
A justiça alega que o empresário criou situações para sonegar imposto e solicitou a investigação contra Berger. Contra a empresa Braz Peli pesa diversas ações judiciais em tribunais de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, com execução de títulos.
Berguer ficou conhecido, por ter procurado a imprensa e divulgar videos de suposto pagamento de propinas a pessoas ligadas ao governo estadual.
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