A sexta-feira (21) chega ao final com os preços futuros do milho registrando movimentações em campo misto e próximas da estabilidade na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram na faixa entre R$ 57,60 e R$ 67,75, mas acumularam perdas ao longo da semana. 

O vencimento julho/24 foi cotado à R$ 57,60 com alta de 0,23%, o setembro/24 valeu R$ 60,50 com estabilidade, o novembro/24 foi negociado por R$ 64,50 com elevação de 0,47% e o janeiro/25 teve valor de R$ 67,75 com queda de 0,28%. 

No acumulado semanal, os contratos do cereal brasileiro registraram perdas de 1,05% para o setembro/24, de 0,77% para o novembro/24 e de 1,09% para o janeiro/25, além de alta de 0,02% para o julho/25, em relação ao fechamento da última sexta-feira (14).  

No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho se movimentou pouco nesse último dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas identificou desvalorização somente em Castro/PR e verificou valorizações nas praças de Sorriso/MT e Porto de Santos/SP. 

A análise da Agrinvest aponta que, apesar de ganhos moderados no pregão de hoje, a semana é de baixa para o cereal seguindo o movimento negativo do milho em Chicago. 

“Mesmo com um dólar mais forte nos últimos dias, a entrada da colheita do milho safrinha, associada a um farming selling mais lento e boas perspectivas de produção para o milho nos EUA, acabaram puxando os preços para baixos”, dizem os analistas da consultoria. 

De acordo com a Analista de Grãos e Oleaginosas do Rabobank Brasil, Marcela Marini, o mercado do milho passa por um período de cotações pressionadas em função do desenvolvimento das lavouras em diferentes partes do mundo. Enquanto a colheita avança no Brasil e na Argentina, a nova safra dos Estados Unidos chega ao final do plantio com bom desenvolvimento.  

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