Produtores rurais de todo o Estado estão protestando contra as demarcações de terras indígenas no Mato Grosso do Sul, durante evento que conta com a participação da presidente Dilma Rousseff, no Jóquei Clube de Campo Grande, onde foram entregues cerca de 300 ônibus aos 78 municípios do Estado.

 

O produtores reivindicam uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Funai (Fundação Nacional do Índio), para que as demarcações sejam feitas com transparência, e que a balança pese dos dois lados. “Não é justo o produtor sempre está errado o  Índio tem sempre a razão, o que acontecendo é uma perseguição contra os produtores, não queremos todo o direito a nosso favor, mais não dá pra continuar assim” disse o produtor Arnaldo Francisco.

 

Os produtores encenaram, um funeral, colocando um caixão no chão ao som do Hino Nacional, e outros gritando, Democracia já, e CPI na Funai.

 

No município de Douradis, região sul do Estado, a cerca de 10 dias o produtor rural e policial militar aposentado Arnaldo Alves Ferreira, de 68 anos, foi morto e torturado por indígenas. Arnaldo era dono de um sítio que faz divisa com a aldeia e, conforme a Polícia, os indígenas cortavam com frequência as cercas da propriedade e em consequência disso o gado fugia.

 

Segundo a Polícia, a vítima por diversas vezes tentou dialogar com os indígenas, mas sem sucesso. No início da semana passada o PM e os indígenas se desentenderam mais uma vez, resultando na morte do aposentado.

 

De acordo com a organização, 25 ônibus vieram do Estado para participar do protesto contra as demarcações de áreas indígenas. Quatro ônibus são de produtores da região oeste do Paraná.

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