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Após um ano e dois meses do início das obras para duplicação da BR-163, em Mato Grosso do Sul, começou está semana a cobrança de pedágios em nove praças no Estado. Os valores vão de R$ 4,70 a R$ 7,20.

Em Mundo Novo, Pedro Gomes, São Gabriel do Oeste e Jaraguari, as taxas são de R$ 4,70, R$ 5,40, R$ 5,50, R$ 5,60, respectivamente, porque a cobertura varia de 72,34 km a 86,24 km. Em Campo Grande e Rio Verde do Mato Grosso, onde o trecho de cobertura é maior, o preço cobrado será de R$ 7,20.

Repasses 

Cinco por cento da receita líquida arrecadada pela concessionária será repassado todos os meses para os 21 municípios margeados pela estrada, injetando cerca de R$ 1,5 milhão por mês nas receitas das Prefeituras, considerando o faturamento esperado de R$ 30 milhões/mês com a arrecadação de pedágios. Isso, através do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

De acordo com o diretor-presidente do grupo, o dinheiro será rateado proporcionalmente entre as 21 cidades, de acordo com a extensão da rodovia em seu território. Campo Grande pegará a maior fatia, 9,694% do total, o que equivale a pouco mais de R$ 145 mil por mês, sem a necessidade de fazer qualquer esforço em contrapartida, somente porque cerca de 82 quilômetros da BR-163 passam pela Capital.

Anhanduí

O pedágio que está sendo cobrado de moradores, empresários e funcionários de empresas no distrito de Anhanduí, distante 51 km da capital, pela BR-163, esta dessagrando a todos da região, devido ao grande fluxo de carros diariamente que tem como principal acesso a BR-163. De uma única empresa ao menos 80 funcionário fazem o trajeto diariamente, neste caso a despesa com o pedágio será de aproximadamente R$ 300/mês.