João Henrique diz que invasões de terra por dissidentes do MST em MS podem se expandir e que Agraer precisa sair das mãos do PT

Enquanto na maioria dos estados o Carnaval foi multicolorido, em Mato Grosso do Sul e São Paulo o  “Carnaval Vermelho” foi destaque, marcado por dissidentes do MST que iniciaram, há alguns dias, invasões coordenadas de propriedades rurais em ambos estados. 

Sobre o assunto, hoje, o deputado estadual João Henrique (PL) se dirigiu aos produtores rurais, fazendeiros, homens do campo e trabalhadores, mostrando total indignação diante da ação destes movimentos que ferem o direito de propriedade e traz insegurança jurídica para o campo.

“Infelizmente este cenário de invasões criminosas volta a se instalar em nosso Estado; é a violação ao seu, ao meu direito de propriedade. E isso está ligado, diretamente, ao tipo de política, de acordo sujo, nefasto que tem sido costurado com o PT”.

É público e notório que, desde a campanha em outubro de 2022, o governador do estado de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, fez acordos com o Partido dos Trabalhadores que apoia este tipo de invasão, está ciente de que inúmeras outras ainda estão por vir e também estão chanceladas aqui em MS pelo deputado federal Guilherme Boulos. “Infelizmente este líder tosco se alia a ministro do STF e outros tantos pares, dando a eles a sensação de que podem tudo. Em Mato Grosso do Sul, hoje, não sei se por má fé, por ingenuidade, mas o comando da Agraer está com o PT”, explica o deputado.

A Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) é que reúne a cartografia agrária e rural de Mato Grosso do Sul e os planos de desenvolvimento nestas áreas. “É como se ali tivesse um setor de cartografia com o mapa das ‘minas’, das terras devolutas do Estado, de terras indígenas. Não podemos esquecer de uma lei, criada pelo governador Pedro Pedrossiam, que fala sobre a competência dos bens do Estado e da regularização destas terras. É possível esta regularização, há mecanismos para que isso se torne realidade, sem que seja necessário invadir terra privada”.

Dados recentes revelam que, ao contrário dos governos do PT, em apenas quatro anos o presidente Jair Bolsonaro entregou mais de 450 mil títulos de terra no País. “Em 2009, sob o governo do PT, foi conferido um título apenas; em 2014, apenas 2, em 2016, zero e por aí vai”, relembra João Henrique.

O deputado João Henrique, que condenou os atos do 8 de janeiro em Brasília, lembra que estas invasões de propriedade são, igualmente, atos de violência contra o patrimônio de pessoas trabalhadoras, produtivas. “Invadir terras é crime. Eles ameaçam, estouram cercas, saqueiam o gado, destroem plantações e o patrimônio privado. Eu condeno os atos do 8 de janeiro, só que a tratativa para quem depredou o patrimônio público não está sendo a mesma para quem depreda, invade e, de maneira criminosa, ataca o nosso bem maior que nossa propriedade. As nossas garantias constitucionais estão sendo esvaziadas e em MS tudo isso está sendo feito sob os olhos e as bênçãos de nosso governador”.

Para o deputado, é inconcebível que o setor produtivo, importante pilar econômico do nosso país e produtor de alimentos para o Brasil e o mundo, volte a viver esses momentos de insegurança e violência. 

“Precisamos, com urgência, mudar a política de desenvolvimento agrário em Mato Grosso do Sul. Nós não podemos ficar reféns de políticos coniventes com este tipo de violência e a nossa Agraer na mão deles. Isso precisa ser mudado e agora. Do contrário, as 600 invasões já anunciadas para um futuro breve virão de forma multiplicada num Carnaval Vermelho, num ano vermelho, num biênio vermelho, triênio vermelho e, Deus me perdoe, num quadriênio vermelho e nefasto”. Assessoria 

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