Aurora amplia abate de suínos em várias localidades do país
O terceiro maior grupo brasileiro de proteína animal, a Cooperativa Central Aurora Alimentos anunciou que ampliará em 10% o abate industrial diário de suínos até o fim deste ano em todas as unidades existentes, passando de 18.000 para 19.825 cabeças/dia, sendo que a 75% será destinado para o mercado interno e 25% para o mercado externo.
Segundo a empresa, as plantas instaladas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul iniciaram o crescimento em setembro e chegam a plenitude durante o mês de outubro. São Gabriel do Oeste (MS) atingirá a meta em Janeiro de 2018, passando de 3 mil para 3.200 abates de cabeças por dia.
Nas outras unidades, a ampliação dos abates resultará na seguinte configuração: Chapecó FACH 1 passará de 4.630 para 5.230 cabeças/dia, Chapecó FACH 2 dos atuais 2.000 para 2.600 cabeças/dia, Joaçaba passará de 3.000 para 3.200 cabeças/dia e Sarandi dos atuais 1.770 para 2.000 cabeças/dia. As unidades de Erechim, com abate de 1.650 cabeças/dia, e São Miguel, com 1.945 cabeças/dia, não sofrerão aumento.
O planejamento para o aumento da produção estabelece que, até 2025, a Aurora atingirá um abate de 25.000 suínos/dia, antecipa o presidente da empresa, Mário Lanznaster.
Em 2016, as sete plantas industriais de suínos da Cooperativa Central Aurora Alimentos totalizaram o abate de 4 milhões 546 mil cabeças, incremento de 1,6% sobre o ano anterior. Neste ano de 2017 o abate fechará em 4 milhões 718,2 mil suínos, um saldo positivo de crescimento de 3,77% (aumento de 171.390 animais). No ano passado, a produção in natura de carnes suínas cresceu 2,9% para 383,9 mil toneladas; a industrialização permaneceu estável (+0,6%) em 307,4 mil toneladas.
A produção integrada do sistema Aurora e suas cooperativas filiadas envolve, na cadeia de suínos, 3.444 produtores cooperados, 199 mil matrizes e um plantel permanente de 1 milhão e 800 mil animais a campo.
“Mesmo assim, a suinocultura brasileira teve um bom desempenho nas exportações, ampliando nossa presença, especialmente na Ásia. A Rússia retomou com força o nível das importações e as vendas para Hong Kong também tiveram um aumento considerável. Com a habilitação de novas plantas, a China se consolidou entre os cinco maiores compradores de carne suína do Brasil”, disse o presidente.
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