Depois de uma dura queda em 2016, o confinamento deve retomar seu ritmo de crescimento habitual nos próximos anos. Para o gerente de confinamento da DSM, Marcus Baruselli, a expectativa é que o País tenha 5 milhões de cabeças confinadas em 2020.

 

“O cenário voltou a ser favorável e atividade de manter uma média de 6 a 8% de crescimento nos dois próximos anos”, destacou. “Esse ritmo se manteve por nove anos e só foi quebrado no ano passado devido a alta nos preços dos insumos”, acrescentou.

 

Os principais fatores de incentivo devem ser o preço do milho, que deve recuar no próximo ano com a expectativa de aumento da produção do grão; e a retomada da arroba no mercado futuro da Brasil Bolsa, Balcão (B3), antiga BM&F Bovespa.

 

Outro aspecto preponderante é a necessidade de intensificar a produção em áreas menores. “A agricultura fez essa tarefa de dar um salto de qualidade com novas tecnologias e a pecuária ainda tem muito a melhorar nesse sentido”, analisou.

 

Apesar da previsão positiva, 2018 também deve ser um ano de riscos. O principal deles é o fato de se tratar de um ano de eleição presidencial, o que o que pode gerar uma grande instabilidade em diversos setores da economia. “O mercado futuro será fundamental para que o produtor garanta sua margem e fuja de qualquer risco no mercado físico”, disse Baruselli.

 

Em relação a 2017, a expectativa de Baruselli é que o confinamento no Brasil tenha 4,2 milhões de cabeças. Caso a projeção se confirme, a atividade crescerá 13,5% em relação as 3,7 milhões de cabeças confinadas em 2016. “O setor oscilou muito ao longo do ano, mas, na entrada do segundo semestre, a atividade voltou a ser atrativa e devemos fechar o ano com crescimento expressivo”, concluiu. (PortalDBO)

0 Comentários

Deixar um comentário

Não se preocupe! Seu email não sera publicado. Campos obrigatórios estão marcados com (*).