O mercado físico do boi gordo voltou a operar com preços mais altos nas principais regiões de produção e comercialização nesta semana. O macho anelorado “comum” teve acréscimo de R$ 5/@ nas praças do interior paulista. Já no Centro Norte do país, após semanas de pressão, o mercado começou a esboçar reação, também em função do encurtamento das escalas de abate. 

As escalas de abate estão mais curtas, em especial na Região Sudeste, enquanto animais padrão China ainda são negociados com ágio significativo na comparação a animais destinados ao mercado doméstico.

Já no Centro-Norte do país, após semanas de pressão, o mercado começou a esboçar reação, também em função do encurtamento das escalas de abate, justificando uma atuação mais agressiva dos frigoríficos que atuam na região na compra de gado.

“A primeira quinzena do mês também tem um papel importante na mudança de dinâmica de mercado, com a alta dos preços da carne bovina no atacado melhorando a conta também para os pecuaristas ”, de acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias. Dados apurados pela Scot Consultoria, o macho anelorado “comum” teve acréscimo de R$ 5/@ no dia de hoje, em São Paulo, chegando a R$ 280/@, pagamento no prazo, valor bruto.

Por sua vez, a vaca e novilha gordas registraram alta diária de R$ 2/@, ficando em R$ 261/@ e R$ 267/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). O “boi-China” (abatido mais jovem, com idade até 30 meses) segue cotado em R$ 285/@ (preço bruto e a prazo, base SP). “Negócios com preços acima dessa referência foram realizados”, afirma a Scot, referindo-se aos animais com padrão exportação-China.

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