Índios de várias regiões do Estado se fizeram presentes hoje 24, novamente durante a sessão da Assembleia Legislativa, para travar mais dia de guerra e discussão, desta os manifestantes formalizaram o protesto com o nome de Boicote a Mato Grosso do Sul, com o slogan, "Há sangue indígena na produção do Estado, não compre, não coma, não use.”, a manifestação deixou os deputados preocupados, pois a líder dos indígenas Sônia Guajajara, coordenadora executiva da APIB (Associação de Povos Indígenas do Brasil), ocupou a tribuna da casa, sem se identificar, e disse em alto e bom som que “o movimento [Boicote aos produtos do Mato Grosso do Sul], já acontece por todo o mundo e que isso vai fazer parar a economia do Estado, só assim o índios serão ouvidos”, disse a líder dos índios. No fim da fala da indígena Sonia, os manifestantes começaram a gritar e insultar os parlamentares.

 

Foi quando o Deputado Paulo Corrêa(PR), pegou o microfone e solicitou que índia Sonia Guajajara, se identificasse, já que isto é de praxe da casa antes de ocupar a tribuna fazer a referida identificação, apresentando documentos pessoais.  

 

Após a fala do deputado Paulo Corrêa (PR), os índios ficaram furiosos e proferiram palavras de baixo calão contra o deputado, inclusive o ameaçaram para que não voltasse na aldeia Cachoeirinha (região de Miranda), no momento das ofensas um segurança da casa, foi ate um dos manifestantes que se chama Sérgio da aldeia Cachoeirinhae pediu para que o mesmo se acalmasse.

 

 

Um dos integrantes do grupo de índios Cristóvão Ferreira, da organização A Marighella, afirmou que os indígenas são bancados por organização que nada tem haver com os índio, “são organizações como a Fetems, CUT e até mesmo alguns parlamentares (Pedro Kemp, João Grandão) da casa que ajudam financeiramente alguns índios que aqui estão, além disso sabemos que existe interesse em tudo, principalmente politico, e a manifestação não é diferente, o que precisamos saber é de quem é o interesse, pois sabemos que este tipo de manifestação aqui no Estado de nada vai adiantar, os índios tem que cobrar o governo Federal, deputados federias e senadores, para que se resolva as demarcações de terras”, disse Cristóvão que representa a organização A Marighella.   

 

Já o indígena Elcio da Aldeia Cachoeirinha como é conhecido na região de Miranda, também tem o mesmo pensamento, e acredita que tem algum interesse muito grande neste movimento que vai acontecendo com frequência na Assembleia, “eu penso que estamos mirando no lado errado, mais como eu sou sozinho eu não consigo fazer com que meus irmãos vejam isso, penso que este movimento é politico”, afirmou ele.  

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