Em contagem regressiva, produtores rurais aguardam o anúncio do Plano Safra para custear operações de plantio, manutenção, colheita e comercialização da safra 2023/2024. Enquanto agricultores de maior porte conseguem recorrer a crédito em bancos privados, linhas dolarizadas e mercado de capitais, produtores de médio e pequeno porte contam com a política pública de financiamento para o arranque do plantio.

O Ministério da Agricultura ainda não definiu o valor a ser disponibilizado, mas a expectativa do setor é de um montante em torno de 400 bilhões de reais, contra 340,9 bilhões de 2022/2023. No entanto, ainda não há consenso no governo federal entre os valores pedidos pela pasta para equalização de juros e o que a equipe econômica diz ser possível pagar.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, o plano foi criado devido à necessidade de implementar medidas de apoio aos produtores para auxiliar o planejamento do setor agropecuário, através de financiamentos com condições diferenciadas. O programa é definido por representantes do governo e tem duração de um ano, entra em vigência sempre no dia primeiro de julho de cada ano e segue até o dia 30 de junho do ano seguinte.

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