Ultima semana de novembro indústria deve ter maiores movimentos e preço da arroba pode subir
A última semana de novembro começou repetindo o ritmo da semana anterior: o mercado do boi gordo registrou lateralidade nas cotações da arroba, com os industriais participantes sob grande cautela no mercado “spot”.
“Esta semana começou com movimentos limitados e a S&P Global Commodity Insights não captou movimentações efetivas nas praças monitoradas, apesar dos relatos de intenção de compra (de boiadas gordas)”, relata a consultoria.
Porém, prevê a S&P Global, a necessidade de avançar nas escalas de abate para atender ao maior consumo sazonal deve trazer os frigoríficos de volta ao mercado ao longo desta semana.
Os agentes do mercado apostam na recuperação da demanda doméstica pela carne bovina nas próximas semanas, puxada pelas tradicionais festividades de fim de ano, além da entrada do dinheiro do 13º salário.
Segundo apuração da Agrifatto, seguindo a calmaria típica de segundas-feiras, o preço médio do boi gordo nas praças paulistas contínuo em R$ 240/@.
Nas demais, a cotação média abalada em R$ 223,10/@. “Todas as 17 praças acompanhadas mantiveram cotações laterais”, reforça a consultoria.
Pelos dados da Scot Consultoria, nas praças de São Paulo, o boi gordo “comum” (direcionado ao mercado doméstico) segue valendo R$ 237/@, enquanto a vaca e a novilha gordos são vendidas por R$ 215/@ e R$ 228 /@ (preços brutos e prazo).
O “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) está cotado em R$ 245/@ (bruto, no prazo), com ágio de R$ 8/@ sobre o animal “comum”, acrescenta a Escocês.
Na avaliação da S&P Global, a atual escassez de animais prontos tem estimulado novas variações positivas nos preços físicos do boi gordo ao longo deste mês.
No mercado futuro, na última sexta-feira, na B3, todos os contratos foram encerrados com ajustes positivos.
O contrato com vencimento para novembro de 2023 entrou em fase de liquidação, fechando em R$ 238,25/@.
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