Dos oito deputados federais do Estado, três de partidos de oposição (PP e PL) ao Governo federal votaram ontem à noite (23) contra a aprovação do texto base do novo arcabouço fiscal, que é "menina dos olhos" na área econômica do Governo Lula (PT), Dr. Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL).

Foram 372 votos a favor e 108 contrários ao texto que mantém dispositivo que estipula que as despesas da União só podem aumentar até 70% do crescimento das receitas. 

Hoje os parlamentares devem dar continuidade a votação de alguns destaques (sugestões de alterações pontuais ao parecer do relator) apresentados.  Ontem, um destes destaques, proposto pelo PSOL, foi rejeitado. Ele previa retirar do texto os gatilhos para controle das despesas. 

O arcabouço tem objetivo de tornar mais flexível os gastos do Governo. Enquanto o teto de gastos, em vigor, só permite o crescimento das despesas limitado à inflação do ano anterior, o arcabouço atrela o aumento dos gastos ao crescimento das receitas. 

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