As cifras do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro (FCO) para Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e o Distrito Federal, para o ano de 2024 foram de R$ 12.159 bilhões. De acordo com o governo de MS, para ainda este ano R$ 2,4 bilhões do fundo serão divididos para atender os setores Rural e Empresarial. Do montante, o Banco do Brasil vai operar uma fatia de R$ 2.080 bilhões. A restante será administrada por outros bancos parceiros e cooperativas.

No ano passado, o FCO para o Centro-Oeste foi de R$ 10.511 bilhões – o que mostra um acréscimo de 16% no volume de recursos para o ano atual. Já para 2025, os encontros já começaram a desenhar um novo cenário. O governador Eduardo Riedel participou, de forma remota, da 20ª reunião ordinária do Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Centro (Condel).

Na ocasião, foram pontuadas as prioridades do FCO para o ano vindouro e as áreas de financiamento. De antemão já foi sinalizado que constam na lista de itens prioritários da agricultura digital e microcrédito voltado para pequenas empresas. O FCO é muito importante para o desenvolvimento do Estado. Conte conosco para o fortalecimento deste Conselho e sempre estaremos participando das decisões importantes. Da nossa parte temos que agradecer a oportunidade de fazer parte deste campo de discussão”, afirmou o governador.

O secretário Jaime Verruck, da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) também participou da reunião. Ele destacou que áreas importantes continuam como prioridades, entre elas as chamadas proteínas animais, como suinocultura, avicultura e piscicultura e outras que ganharam espaço, como o setor de supervisão. “Vão ser priorizados investimentos em segurança, que é um caminho sem volta, tanto que o Governo do Estado vai lançar em julho o programa estadual de segurança”.

Álvaro Rezende/ Portal MS

Valor do FCO para Estados do Centro-Oeste foi de R$ 12 milhões em 2024

O secretário Jaime Verruck e o governador Eduardo Riedel participaram da reunião do Conselho de forma remota

Verruck ressaltou que para 2025 haverá novidades, entre elas a possibilidade de financiamento de itens da agricultura digital de precisão, que não estavam previstos antes, assim como o microcrédito orientado às pequenas empresas. “Além de disponibilizar recursos aos pequenos, este será acompanhado de uma consultoria, para orientar o empresário no seu investimento”.

O secretário também citou o início de uma discussão dentro do FCO, sobre a abertura de linhas emergenciais para atender produtores do Pantanal e de outras regiões que estão sofrendo com a estimativa. “Não foi aprovado nesta reunião, mas já comecei uma discussão sobre esta possibilidade”.
A reunião presencial ocorreu em Brasília, na sede do Banco do Brasil. Ela foi liderada pela superintendente da Sudeco, Luciana Souza e por Valder Ribeiro de Moura, secretário-executivo do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.

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