O Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS), tenta impedir a realização do concurso público que teve a abertura de 210 vagas para compor efetivo de delegado, escrivão e investigador.

 

O Sinpol entrou na justiça com o objetivo de suspender os termos do Edital n. 1/2017 – SAD/SEJUSP/PCMS do Concurso Público para provimento dos cargos de delegado e agente de polícia judiciária. Em nota divulgada no site da instituição, eles alegam que “a entidade possui a carta sindical de todas as carreiras da Polícia Civil, porém foi impedida de participar de todos os atos da produção do edital, o que compromete a lisura do certame”.

 

A Associação dos Delegados de Polícia de Mato Grosso do Sul (Adepol) criticou a decisão do Sinpol e vê neste ato um recuo na melhora da segurança pública em todo o estado, principalmente nos municípios que estão esperando por delegados e agentes. “A ação judicial proposta não tem fundamento jurídico sério, cujo objetivo é qualquer outro e não a defesa da sociedade”, disse a presidente da Associação, delegada Regina Márcia Mota.

 

A paralisação do concurso irá prejudicar mais de 15 mil pessoas de várias partes do Brasil que já fizeram a inscrição no concurso. O modo como o processo está sendo realizado, permite ao Governo mostrar toda a transparência de cada etapa, possibilitando ao candidato se programar para a viagem e hospedagem.

 

Além disso, o Sinpol-MS montou acampamento no dia 6 em frente a governadoria, no Parque dos Poderes, em Campo Grande, para reivindicar aumento salarial para toda a categoria. Os policiais civis pretendem ficar acampados até que o governo atenda as reivindicações da classe. Entretanto o número de pessoas presentes diminui drasticamente e há mais faixas e cadeiras do que manifestantes. Nos últimos dias, os participantes pareciam que estavam em um churrasco, com direito a carne na chapa, refrigerantes e música alta. A manifestação ocorre somente em Campo Grande e em nenhum outro município há qualquer movimento referente a esse pedido.

 

O Governo do Estado pediu um prazo até o dia 3 de julho para apresentar uma proposta para o Sindicato.

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