A oferta restrita, aliada à demanda aquecida pelas exportações, tem sustentada a valorização da arroba e colocada o pecuarista em uma posição estratégica, influenciando o ritmo das negociações no mercado do boi gordo.

O mercado físico do boi gordo manteve sua trajetória de preços firmes nesta semana, com cotações resultando a mais altas em relação à última sexta-feira (17).

A oferta restrita, aliada à demanda aquecida pelas exportações, tem sustentado a valorização da arroba e colocou o pecuarista em uma posição estratégica, influenciando o ritmo das negociações.

Segundo Fernando Henrique Iglesias, consultor da Safras & Mercado, muitas indústrias ainda avaliam as estratégias de compra, o que tem resultado em certas lentidão melhores nas negociações. “A semana começa com um cenário ainda pautado pela oferta limitada, enquanto as exportações seguem em ritmo forte, em um mês com imenso potencial de embarques”, analisa Iglesias.

O cenário atual favorece o pecuarista, que conta com boas condições das pastagens, permitindo a retenção dos animais por mais tempo. Esse fator possibilita uma postura mais firme nas vendas, esperando por melhores ofertas dos frigoríficos, que enfrentam escalas de abate curtas, entre quatro e seis dias, conforme levantamento da Scot Consultoria.

Cotações do boi gordo nas principais praças A valorização da arroba tem sido observada nas principais praças pecuárias do país.

Segundo dados das consultorias, os preços médios são: 

  • São Paulo: R$ 333,92/@ (ante R$ 333,50)
  • Minas Gerais: R$ 322,94/@ (estável) 
  • Goiás: R$ 323,21/@ (sem alterações)
  •  Mato Grosso do Sul: R$ 326,59/@ (ante R$ 326,36)
  • Mato Grosso: R$ 319,72/@ (ante R$ 319,04)





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