Um mundo de possibilidades no comércio internacional, turismo e negócios se revela com a Rota Bioceânica rodoviária, a megaestrada que possibilitará ligar o oceano Atlântico ao Pacífico, no Chile, tendo Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, como ponto de partida do Brasil.

O Corredor Bioceânico, que inclui uma ponte internacional, estradas e alfândegas, pode encurtar em duas semanas a distância nas exportações brasileiras para a Ásia. Só para citar o impacto na movimentação de produtos, para Mato Grosso do Sul, que produz quatro vezes mais grãos que todo o Paraguai, o corredor significará uma redução de 25% a 30% em seus custos na hora de escoar sua produção.

Em escala mais ampla, hoje, os produtos destinados à Ásia devem subir pelo Canal do Panamá ou descer pelo Estreito de Magalhães, enquanto com o novo circuito - que tem o Chaco paraguaio como eixo central - diminui consideravelmente o trajeto, por isso é comparado com o Canal do Panamá terrestre. Em uma viagem para a China, por exemplo, pode reduzir em 23% o tempo, cerca de 12 dias a menos.

Para o governador Eduardo Riedel, a Rota Bioceânica vai impulsionar a economia do Brasil e de outros países sul-americanos. “Seguindo pelos portos chilenos para China vamos reduzir em 12 dias a navegação, em comparação com a saída pelo Porto de Santos. Isto representa uma economia expressiva, competitividade muito grande. Teremos acesso a estes grandes mercados asiáticos com aumento tanto nas importações, como nas exportações, tendo ainda produtos com valor agregado, que talvez seja o mais atrativo para rota, por serem extremamente competitivos. Um crescimento na economia como um todo.", disse.

A Rota, que passará por quatro países (Brasil, Paraguai, Argentina e Chile), além de promover o aumento na comercialização, permitirá a integração cultural e o turismo. "A Rota Bioceânica é um projeto prioritário do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul e também hoje um projeto prioritário do Governo Federal. Ele entrou na pauta do Governo Federal de praticamente todos os ministérios. Isso é um ponto extremamente importante", afirmou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck. Assessoria 

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