Rio Aquidauana subiu 8,98 mts, é a maior cheia desde de 2013
Nesta quarta-feira pela manhã, a régua de medição instalada próxima a Ponte Velha indicava que o nível do Rio Aquidauana já chegava a 8,98 metros, mais de três vezes acima do normal.
Desde de 2013 esta é a maior marca registrada desde, quando o Rio Aquidauana atingiu 9,48 metros. Com as chuvas constantes da região pantaneira e a água que vem da cabeceira, a tendência é que o nível suba ainda mais.
Cresce, também, a preocupação com o alagamento da Rua Teodoro Rondon, sentido Ponte Nova, que liga os municípios vizinhos de Aquidauana e Anastácio. Com a reforma da Ponte Velha, a via é a única alternativa para quem transita entre as cidades.
Caso seja necessário haver uma interdição, algo que ocorreu pela última vez em 2011 (maior enchente da década), a Ponte Velha será liberada para o tráfego, já que a troca do madeiramento está sendo feita por etapas.
As pontes sobre o Córrego João Dias e a Furna dos Morcegos já estão interditadas. A Rua Cândido Mariano, região do Parque Pirizal, começa a sentir as consequências do avanço da água, com trechos de alagamento. A Prainha de Anastácio e o campo de futebol do Baixadão de Aquidauana são outros pontos atingidos pela enchente, por exemplo.
Até as atividades no frigorifico JBS em Anastácio estão em alerta, pois rio já alcançou os bretes onde ficam os gados preparados para o abate.
A subida do Rio Aquidauana também preocupa os moradores ribeirinhos. A situação é monitorada pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros, com o apoio da Prefeitura de Aquidauana (através das Gerências de Obras e Serviços Urbanos, Assistência Social e Economia Solidária, Saúde e Saneamento e Educação) e do 9º BE Cmb (Batalhão de Engenharia de Combate).
Até o momento, oito famílias estão alojadas na Escola Municipal Rotary Clube e dez famílias foram encaminhadas para a Escola Estadual Cândido Mariano, ambas no Guanandy. O ESF (Estratégia Saúde da Família) do bairro conta com um médico de sobreaviso, para uma eventual emergência. Outros moradores optam por ficar nas casas de seus parentes.
A orientação é para que os ribeirinhos, caso necessário, entrem em contato imediato com o Corpo de Bombeiros (193).
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