Reunião pode definir rumos de porto seco em Três Lagoas
A decisão sobre a instalação do segundo porto seco no Mato Grosso do Sul pode tomar novos rumos na próxima quinta-feira (20), quando acontecerá um encontro entre o prefeito de Três Lagoas, Angelo Guerreiro, o presidente da Federação das Industrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), Sérgio Longen, o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, e empresários de vários setores. Corumbá é o único município que dispõe de um porto seco para atender a demanda de importação e exportação.
A discussão sobre a implantação de uma unidade em Três Lagoas avançou quando, no ano passado, o Tribunal de Contas do Estado aprovou a questão da instalação de um porto seco. A expectativa para essa reunião, segundo a prefeitura de Três Lagoas, é de definição, já que os benefícios incluem o enriquecimento da economia, a atração de novos segmentos industriais e comerciais e um maior aporte econômico.
A intenção de instalar um porto seco em Três Lagoas é uma forma de facilitar o transporte de mercadorias, fazendo a ligação entre ferrovias, rodovias e aeroportos, e antecipando a chegada de novas indústrias, fortalecendo municípios da região e de todo o Estado.
De acordo com Guerreiro, a implantação “irá beneficiar não só o município, como todo o Estado, pois deverá atrair investimentos de outros segmentos, favorecendo o potencial econômico de Mato Grosso do Sul”.
Os portos secos possuem instalações para armazenamento e consolidação de mercadorias, manutenção de transportadores rodoviários ou ferroviários de carga, além dos serviços de alfandega. Com o uso dos portos secos, as mercadorias exportadas já chegam aos portos marítimos prontas para o embarque, enquanto que no caso das importações pode-se tirar as mercadorias dos portos marítimos mais cedo, onde a armazenagem custa substancialmente mais caro.
No país existem 57 portos secos em funcionamento, sendo um no Amazonas, no Distrito Federal, em Goiás, em Mato Grosso, em Mato Grosso do Sul, no Pará e em Pernambuco; dois na Bahia; três no Rio de Janeiro e em Santa Catarina; quatro em Minas Gerais e no Espírito Santo; cinco no Paraná; seis no Rio Grande do Sul e 25 em São Paulo.
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