O Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Mais Leite, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS), alcançou uma média de produção de 93,34 litros de leite por propriedade 7,08 litros/vaca/dia. Esse número é quatro vezes maior que a média estadual, de 1,8 litro/vaca/dia, segundo o Anuário da Pecuária Brasileira 2017, da Informa Economics IEG | FNP. A entidade possui 33 técnicos atendendo 707 propriedades rurais no Mato Grosso do Sul, capacitando, orientando e auxiliando os produtores na gestão do seu negócio por meio da assistência técnica.

 

Com a participação dos profissionais do Senar/MS, os produtores estão adquirindo conhecimento para suportar a época da seca, manter a produção em alta, mostrando que é possível alimentar os animais com outras culturas e elaborando planilhas detalhadas para que possa investir sem onerar o produto.

 

“É fundamental que o produtor esteja preparado, com um bom manejo alimentar, para que o seu rebanho enfrente os períodos sem chuva. O planejamento e a produção devem ser feitos com antecedência para que o alimento esteja pronto na época de escassez de água. Os produtores têm mais segurança para esta tomada de decisão”, diz a coordenadora do programa do ATeG Mais Leite, Bruna Bastos.

 

A participação no dia a dia do produtor tem garantido melhor aproveitamento da produção. Com os cuidados necessários para enfrentar a época da escassez de chuvas, os criadores estão garantindo que não falte leite na mesa dos consumidores.

 

“Eu achava que sabia tirar leite. Mas, na verdade, não! Já cheguei a perder vaca, pois não programava nada. Hoje, vejo que conhecimento é tudo! Falo para os amigos correrem atrás disso”, declara João Torres Silva, proprietário do Sítio Santa Terezinha das Rosas, na zona rural de Sidrolândia.

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