Primeiro caso de Mormo em 2016 é investigado em Aquidauana
Novamente o Mato Grosso do Sul tem mais um caso de mormo, desta vez o caso esta sendo verificado pela autoridades no município de Aquidauana, distante 134 km da capital.
De acordo com o proprietário do cavalo que foi constatado a doença, foi feito um exame particular onde foi diagnosticado o Mormo, “foi ai que resolvemos avisar a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), pois está doença ainda é uma barreira, para nós que participamos de festas de laço e provas de tambor”, disse Leandro Darnizot.
Ainda de acordo com o proprietário do animal, os técnicos do Iagro levaram o exame, que identificou a doença feito por um Veterinário da região.
Segundo técnicos do Iagro, a amostra de sangue colhida, no último dia 18 em Aquidauana no rancho dos Ingás, onde está o animal isolado, terá os resultados divulgados ainda está semana, após este resultado serão feitos outros dois exames e se confirmados o animal deve ser sacrificado e os outros animas do rancho deverão passar por uma séria de avaliação.
Em 2015 a Iagro recebeu diversas denuncias e expediram diversas notificações, porem somente 8 casos da doença confirmados em Bela Vista, todos os animais foram sacrificados.
A Doença
O mormo é uma enfermidade bacteriana infectocontagiosa grave que acomete principalmente os equídeos, podendo também acometer os carnívoros, os pequenos ruminantes e até o homem. A principal via de infecção é a digestiva, podendo ocorrer também pelas vias respiratória, genital e cutânea. Os estábulos coletivos são potenciais focos de disseminação da infecção e também pode ocorrer à contaminação pela ingestão de alimentos ou águas contaminados.
Os sinais clínicos mais frequentes incluem tosse, corrimento nasal e febre. Na forma aguda da doença a morte por septicemia ocorre em poucos dias, o animal começa com febre alta e calafrios, rinorréia, frequentemente unilateral, amarelo-esverdeada e inflamação dos gânglios laríngeos após um período de incubação de 2 a 3 dias. Na mucosa das vias aéreas superiores aparecem alterações difteróides, nódulos e úlceras que se disseminam rapidamente. Os animais emagrecem rapidamente e morrem, quase sempre, na 2º ou 3º semana da doença.
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