Os preços do milho iniciaram o ano de 2023 em alta, impulsionados pelos estoques de passagem em volumes apertados e por preocupações relacionadas à safra verão de 2021/22 – que, de fato, teve sua produtividade prejudicada pelo clima adverso, segundo os dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

Após o primeiro trimestre as atenções voltaram à segunda temporada, que teve produção recorde, o que, por sua vez, gerou pressão sobre as cotações desde então.

No entanto, as quedas no Brasil foram limitadas pelos elevados valores externos do cereal, diante da oferta mundial enxuta.

O conflito entre a Rússia e Ucrânia, iniciado no final de fevereiro, elevou a paridade de exportação e favoreceu os embarques brasileiros.

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