O preço do “boi-China” (abatido mais jovem, com até 30 meses de idade) fechou a semana com alta de R$ 5/@ no mercado paulista, agora negociado por R$ 245/@ (no prazo, valor bruto), o que significou o retorno do ágio de R$ 5/@) sobre o animal “comum” (direcionado ao mercado interno), informa  a Scot Consultoria.

Ainda no Estado de São Paulo, a vaca e a novilha gorda seguem valendo R$ 210/@ e R$ 230/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).

Segundo a engenheira agrônoma Jéssica Olivier, analista da Scot, o mercado brasileiro do boi gordo segue rumos diferentes entre as praças.

“Enquanto algumas ainda presenciam preços da arroba em queda, outras têm alta”, observa ela, que acrescenta: “essas diferenças ocorrem de acordo com a necessidade de estocagem das indústrias e o tamanho da oferta de gado gordo em cada região”.

Em meio a todo este cenário, diz a analista, o futuro é incerto para o mercado do boi.

“Devemos continuar vendo direções opostas nas praças, até realmente firmar a subida com o fim da desova de entressafra”, relata Jéssica, que completa: “O que poderá mudar a direção é a saída dos bovinos confinados no primeiro giro, mas isso, só mais adiante”.

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