Com o final do plantio da safra de soja 2017/2018, que aconteceu na última semana, a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), estima que há 2,5 milhões de hectares de área plantada e um alcance de volume de grãos de 8,3 milhões de toneladas de produção total, com produtividade projetada na média de 54,0 sc/ha. Os dados forram divulgados na última quinta-feira (7), baseado nos dados obtidos na Circular Técnica n° 238 do Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio (Siga).

 

A entidade destaca ainda que, de forma geral, o desenvolvimento das lavouras está satisfatório, as plantas aparentam estar bem nutridas e o clima é favorável para o desenvolvimento.

 

Na região norte, que compreende os municípios de Sonora, Costa Rica, Chapadão do Sul e Pedro Gomes, atualmente o manejo do capim amargoso e buva tem sido de difícil controle. Em relação às pragas, há registro de lagartas entre média e alta incidência, e percevejo entre baixa e média incidência. Não há ocorrência de doenças na região no momento. Mas, apesar dessas ocorrências de pragas e plantas daninhas, o desenvolvimento da cultura segue com normalidade.

 

Em áreas do sudoeste de Mato Grosso do Sul, nas cidades de Maracaju, Sidrolândia, Anastácio, Bonito e Jardim, há manifestação das mesmas plantas daninhas e alguns produtores estão fazendo controle com capina manual e arranquio. Há baixa incidência de lagartas e alta incidência de percevejo, mas sem manifestação de doenças. Mesmo com a alta incidência de percevejo no momento, as lavouras aparentam estar bem nutridas e o clima é favorável para seu desenvolvimento.

 

Na área que compreende os municípios de Bandeirantes, Jaraguari, São Gabriel do Oeste, Rochedo e Nova Alvorada do sul, centro do estado, além do capim amargoso e da buva registrados também ao norte, há incidência de capim pé de galinha, que também tem sido de difícil controle. No que diz respeito às pragas, há baixa ocorrência de caramujo e percevejo, e média incidência de lagartas. Não há registro de doenças no momento.

 

Ao sul do estado, nos municípios de Rio Brilhante, Itaporã, Douradina e Dourados, as plantas daninhas também têm dado trabalho no manejo, e há baixa incidência de lagartas, percevejo e pulgão, assim como de doenças. A mesma realidade se repete no sudeste de Mato Grosso do Sul, nas cidades de Jateí, Novo Horizonte do Sul, Iguatemi e Mundo Novo. Mesmo assim, as lavouras também aparentam estar bem nutridas e o clima tem contribuído para o desenvolvimento das plantas.

 

Na região de fronteira, ao sul, que compreende Laguna Carapã, Ponta Porã e Aral Moreira, foi registrada a presença de capim amargoso e buva, com incidência entre baixa e alta; e com manejo de difícil controle. A ocorrência de pragas é baixa, tanto de lagartas, cigarrinha, pulgão e percevejo. Não há ocorrência de doenças na região no momento e as lavouras também continuam se desenvolvendo bem e com clima favorável.

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